sexta-feira, 23 de março de 2012

A COMUNIDADE DAS ABELHAS E A PRODUÇÃO DE MEL


                                   

Um problema ético ou um ponto de vista utilitário?


Se, por um lado, alguns se interrogam sobre se a comunidade sofre assim tantos maus-tratos com a criação em cativeiro pelos apicultores, outros há que defendem que se a produção de mel não fosse coordenada pelo homem este produto, proveniente da espécie animal, mas exclusivamente natural, nem sequer chegaria às lojas e hipermercados. 

Como é que então se lida com este conflito? A questão não é fácil. O mel é um produto muito saboroso e apreciado por grande parte das pessoas. Ao produzirem o mel as abelhas terão de ser em número suficiente para sugar o néctar das flores, matéria-prima usada para esse produto final. Para as pessoas que apreciam mel e o incluem na sua alimentação teríamos um primeiro obstáculo a ser resolvido: como se conseguiria extrair o mel das colmeias que são constituídas por abelhas selvagens? Se as chamadas abelhas domésticas, ou abelhas-do-mel, como são vulgarmente conhecidas, não existissem (uma vez que também não existia a apicultura), então como chegaríamos sequer à sua descoberta? Imaginemos como seria um primeiro apicultor: Provavelmente, ter-se-ia picado, apanhado ferroadas, tido muitas dores, etc., mas talvez tivesse provado o sabor doce e aconchegante do mel. Então, surgiria a questão: é ético comer mel? É ético domesticar abelhas para conseguir dominá-las, tirando o proveito, sem levar ferroadas? Por último: é ético criar abelhas em cativeiro? 

Entre cerca de 25 mil espécies de abelhas conhecidas, a espécie que nós nos debruçamos aqui será a da raça que cientificamente tem o nome de Apis Mellifera, de origem europeia (abelha doméstica ou abelha-do-mel). Esta raça é, normalmente, criada nas colmeias pelos apicultores. As abelhas-do-mel, sendo animais domésticos, são extremamente sociáveis, embora haja abelhas de outras raças que são solitárias. Mas essas não se organizam numa colónia. E o sentido de colónia é este: é que, independentemente da manipulação humana, elas criam uma sociedade extremamente organizada, tal como um vasto formigueiro que se organiza, por obra do acaso, em solos de terra batida ou areia fértil.

Uma colónia de abelhas - que pode sobreviver até aos 20 anos - contém, em média, populações na ordem das 42 a 60 mil abelhas, sendo que se reproduzem de geração em geração, aprendendo as tarefas como se nada fosse. No interior de uma colónia uma sociedade inteira nasce, cresce e reproduz-se até que morre. Mas a vida continua com a geração seguinte. Existem três tipos de abelha que compõem a colmeia: a abelha-rainha, o zangão e as operárias, que são às centenas dentro de uma geração. A abelha-rainha é responsável por gerar todas as que compõem uma determinada geração. Vive cerca de 5 anos e é fecundada uma só vez por um ou mais zangões. Quando gera as abelhas fica envolta numa geleia característica, única da espécie. Todas as outras são operárias, encarregues de todo o tipo de trabalhos no interior da colmeia. Quanto ao zangão, nasce de um ovo não fecundado e a sua única função é fecundar uma rainha virgem. Por isso não contém qualquer ferrão.

Esta comunidade sofre, porém, ao contrário do que possa parecer, uma série de maus-tratos. Uma vez que as abelhas são grandes produtoras de dádivas para consumo humano, os próprios apicultores são responsáveis, em grande parte, pela instigação da exploração excessiva da espécie. Assim, numa colmeia de abelhas, nicho ecológico fabricado pelos homens, ocorrem desde excessivos exames às diferentes colónias de abelhas (para verificar se elas estão saudáveis, se são produtivas, etc.), inseminação artificial nas rainhas para poderem gerar muitas abelhas no menor espaço de tempo possível e, subsequentemente, a sua chacina de dois em dois anos, uma vez que a sua produção de ovos diminui drasticamente. Ora, não querendo perder a média da produção apiária, os donos das abelhas fazem isto para que a colmeia continue produtiva, e assim manipulam a comunidade para esse fim. Em Israel chegam a matar a rainha-mãe todos os anos.

Outro factor importante é quando os apicultores retiram os favos de mel produzidos pelas abelhas e como o fazem. De um lado, um dos apicultores segura o favo, enquanto o outro lança fumo para as abelhas que a ele estão agarradas, por forma a combater as ferroadas. Fá-lo com um instrumento denominado fumegador e, embora a intenção fulcral seja a de retirar a produção de favo, serve também para gerar atrito na reacção das abelhas, pois ao estarem sujeitas a fortes pressões muitas delas são esmagadas e são-lhes arrancadas as asas ou as pernas. Deste modo, não só estão a retirar o produto apiário, como também a controlar a colmeia dentro daqueles limites, garantindo que elas não irão fugir para se “enxamearem”, ou seja, reproduzirem-se fora das suas colmeias.

Tal como depois controlam a fecundação através de feromonas artificiais que lançam para a colmeia, também lhes controlam a alimentação através de pólen artificial e xarope de açúcar branco. Assim, surgirão abelhas maiores e mais produtivas, ao invés das que se alimentam de produtos naturais: o mel e o pólen verdadeiro. O uso de pesticidas e a forma como são transportadas são outros modos de maltratar a comunidade das abelhas, que não só estão mais sujeitas a espalhar doenças graves como, ao longo do seu transporte, muitas acabam por morrer, devido ao frio excessivo, demasiado calor ou sufocamento. Só para que se faça uma pequena ideia, as abelhas são compradas e vendidas por todo o mundo, por isso interessa ao apicultor vender sempre mais. 

Após estas descrições, o que surge à primeira vista é, sem dúvida, o mero proveito utilitarista que a venda de mel e de abelhas traz aos apicultores. Por outro lado, sem as abelhas controladas não haveria tanta importação/exportação de mel, logo não haveria tanta oferta. Mas também há outra questão, que tem a ver com a fisiologia e organismo das abelhas. Do ponto de vista anatómico a abelha apresenta um sistema nervoso pequeno, mas sofisticado. Consegue processar informação vinda do exterior, através de sinais que recebe pelas suas antenas, mandíbulas, audição e visão. A interrogação é: até que ponto o cérebro de uma abelha, sujeita a maus-tratos, consegue sentir as dores ou os efeitos desses maus-tratos? Se a abelha não sente nada de físico, até que ponto é que esses ditos “maus-tratos” podem ser chamados assim? 

Estão a ser realizados estudos no que toca ao funcionamento do cérebro das abelhas, pois, dada a sua capacidade elevada de percepcionar tudo o que a rodeia, suspeita-se que, para além da cor, do cheiro, do ruído, dos gostos e do que percepcionam no terreno e na própria colmeia, o cérebro talvez tenha a capacidade de processar informação acerca dos níveis de dióxido de carbono, das radiações químicas, do electromagnetismo e também dos níveis de poluição. Daí serem libertadas nas cidades para servirem de bio-indicadores dos níveis de poluição.

Refira-se ainda, sobre as abelhas, a capacidade extraordinária que têm de aprender e memorizar um caminho em direcção às flores do pólen, saindo da colmeia em linha recta e voltando em zig-zag, de tal forma que indica às parceiras o caminho onde existe o pólen necessário para a produção do mel e outros produtos. Isto faz-nos pensar se, de facto, a abelha não terá a tal "sensibilidade" à dor. 


Referências:
http://www.vegansociety.com/html/info/info24.html
http://www.vegetus.org/honey/honey.htm


Copyright Centro Vegetariano.

Texto extraído de http://www.centrovegetariano.org/Article-273-A%2Bcomunidade%2Bdas%2Babelhas%2Be%2Ba%2Bprodu%25E7%25E3o%2Bde%2Bmel.html 



segunda-feira, 19 de março de 2012

O SIGNIFICADO DO OM



Por Swami Dayananda

Om é uma palavra muito bonita de uma sílaba. Na Kathopanishad é dito:


sarve veda yatpadamamananti tapamsi sarvani ca yadvadanti
yadicchanto brahmacarya caranti tatte padam sagrahena bravimyomityetat
Os Vedas falam sobre aquele objetivo: para conhecê-lo as pessoas entregam-se a uma vida de estudo e disciplina. Aquele, eu lhes direi resumidamente. Aquele é Om." Então, desejando isto, as pessoas entregam-se a uma vida estudiosa, contemplativa e disciplinada, sacrificando muito. E o que é isto? Om. Você não pode ser mais sucinto.

Significado lingüístico
Em sânscrito, o significado de Om é avati ou rakshati. Rakshati significa "aquilo que protege, sustenta". Portanto, aquilo que sustenta tudo é Om e o que sustenta tudo é o que nós podemos ver como a ordem. Podemos ir mais adiante; esta ordem é a realidade de tudo. A própria ordem é uma realidade. E então, a essência da própria ordem é Om. Isto significa que Om é o nome do Senhor que permeia o seu ser, que preserva tudo no mundo na forma de niyati, a forma da ordem que sustenta. Vamos ver como. 
Quando dizemos que a ordem está por trás de tudo, isto não quer dizer "atrás" de alguma coisa que está aqui. É a própria coisa. Isto é um copo. O que o faz um copo? Qual é o material do copo? Por que ele aparece nessa forma particular? Por que ele não tem outra forma? Por que este material, aço inoxidável não enferruja? Por que outro aço enferruja - aquele que é ferro-gusa? Isto tudo é ordem e esta forma é conservada pela ordem. É a ordem que faz uma coisa como ela é. O fato de cadeira ser cadeira é por causa da ordem. Tudo que está aqui é permeado por esta ordem. Esta ordem é Íshvara.
O que você vê é o objeto e o fato de você poder ver é a ordem. No próprio objeto há ordem, por isso você não está buscando "atrás" do objeto para encontrar a ordem. Hoje isto é copo de aço, amanhã você poderá chamá-lo um copo de aço, portanto isso está em ordem. Se amanhã não for copo de aço, ainda assim estará em ordem. Isto também é visto. Hoje vemos a forma de uma flor, amanhã nós descobriremos que a flor se foi e há um fruto, isto também é ordem. Ordem significa a maneira como as coisas são como são. Tudo o que existe é mantido pela ordem chamada niyati. Este niyati é Ishvara, o Senhor.

sarvam omkarah eva yadbhutam yadbhavishyatam
"O que aconteceu antes, o que existe agora e o que existirá mais tarde - tudo isso é Om".
O ensinamento aqui é conectar aquele significado a esta palavra. Se o significado está em minha cabeça, quando levo esta visão para você, há então a transação total ou comunicação. Isto é ensinamento. 
Uma palavra ou objeto, abhidhanam e seu significado abhidheyam são uma única e mesma coisa. 
Quando eu peço a você para trazer um pote, você não escreve "P - O - T - E" e traz para mim. O nome e o objeto são idênticos, no sentido de que você não pode pensar na palavra sem pensar no significado. Se você não conhece o significado, então não é uma palavra - ela torna-se somente um grupo de sons. Um vez que você saiba que para este grupo de sons existe este significado, então, sem pensar no significado, você não consegue pensar na palavra.
Assim, Om é um nome do Senhor e o que Ele significa, a verdade do Senhor. Om não é, como se diz, o som primordial. Isto é uma tolice. Om é o nome do Senhor que é tudo. Quando eu digo a palavra Om, você vê o significado.

Significado vêdico do Om
Om é também usado como um símbolo (pratika em sânscrito) para tudo, o universo inteiro, porque Om sustenta tudo. O universo inteiro significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele. Este é o significado que os Vedas depositam neste símbolo.
Sendo uma tradição oral, os Vedas explicam Om como feito de três partes. São partes fonéticas deste som Om e cada uma dessas partes carrega um certo significado. Isto é chamado superimposição, adhyasa. Você superimpõe um significado sobre estes sons. 
No OM, há "A", há "U", há "M". "A" é uma vogal, "U" é uma vogal, "M" é a consoante. Então este "A" mais "U" mais "M" juntos tornam-se "OM". "A" mais "U" tornam-se "O", um ditongo. Se você percebe como "A" e "U" são pronunciados, como uma combinação no sthana, o local de onde o som vem, então você verá que "A" mais "U" só pode ser "O". E com "M" no final, ele se torna "OM".
O vocábulo "A" representa todo o mundo físico de sua experiência. O experienciador, a experiência e o experienciado, todos três são cobertos pelo som "A". Quando você está acordado você está ciente de seu corpo físico e deste mundo físico - conhecido e desconhecido. Você está também ciente da experiência do mundo físico. Ao mesmo tempo você está ciente do experimentador - que é você. Todos estes três dos quais você está ciente são "A".
O vocábulo "U" é o mundo de pensamento que é distintamente experienciado como diferente do mundo físico. Um mundo de pensamento, que é distintamente experienciado, como seu sonho, como sua imaginação e como abstrato ou sutil, sukshma, é representado por "U". O mundo de pensamento, o objeto do mundo de pensamento e sua experiência são o significado do som "U".
Em seguida há "M". Ele representa a experiência que você tem no sono profundo, a condição não manifesta. O que existiu antes e depois da criação é o significado do som "M".
Então, aquele que dorme e a experiência do sono, o sonhador e a experiência do sonho, o acordado e a experiência do acordado, todos estes três constituem o que nós chamamos como tudo o que existe. Todos estes três juntos representam Om. Om é completo:

vidim aviditam sarvam oàkarah
Nós vimos que o que existiu antes, o que existe agora e o que existirá mais tarde, tudo é OM. Igualmente, tudo que é desconhecido, o que é experienciado, a experiência e o experienciador é também OM. Isto é o Senhor, Bhagavan ou Ishvara.

Significado não lingüístico do Om
Todo o jagat, o mundo manifestado, é visto como um, mas nós podemos dizer, diversamente, que ele tem muitas formas. Você pode olhar cada uma delas como uma coisa, mas se você olhá-las diferentemente, descobrirá que é uma combinação de outras coisas. Cada uma tem uma forma, para a qual damos um nome. 
Mesmo este corpo físico é um, mas diversamente, ele tem variadas formas. Nós temos duas mãos, duas pernas e em cada parte há muitas células. As células são diferentes também. Se nós tomamos as células, há muitos tipos delas: células do fígado, células do cérebro, etc. Além disso há componentes da célula, DNA, etc. 
Portanto, você descobre que vai continuamente usando novas palavras porque há diferentes formas dentro de cada forma. Todos os nomes e formas não estão separados do Senhor. Mas, eu desejo dar um nome para o Senhor; assim, eu posso relacionar-me com Ele ou ver seu significado e então comunicar-me com Ele. 
Então, que nome eu deveria dar - um nome que incluísse todas as formas? Quando eu digo "pote", não é "cadeira", não é "mesa", não é "árvore", nem "tapete"; "pote" é somente pote. Mas o Senhor é pote, cadeira, mesa, tapete .... tudo, Então o que eu devo fazer? Nós temos que recitar o dicionário inteiro! 
Mas isto não é suficiente. Você tem que fazê-lo em cada idioma! Cada idioma, cada dialeto, tem seus próprios nomes e formas. Há uma quantidade de objetos no mundo que não são ainda conhecidos e nós continuamos inventando novos fatos para os quais nós descobrimos novos nomes. 
Quando você vai ao idioma sânscrito há um outro problema. O dicionário é uma apologia ao idioma sânscrito. Dicionário no idioma sânscrito não é em absoluto um dicionário, porque o idioma sânscrito é cheio de palavras compostas e você pode fazer palavras compostas o tempo todo e quando você faz uma composição, ela é uma palavra que é válida mas não está no dicionário. Então, em sânscrito não pode haver um dicionário completo e abrangente. As possibilidades das palavras são infinitas.
Lingüisticamente, dar um nome ao Senhor - que é todos os nomes e formas - é uma tarefa impossível. Portanto, nós abandonamos os idiomas . Assim, nós temos outra explicação para o OM, que não é lingüística. Não olhe para ele como uma palavra. Olhe para ele como algo que é puramente fonético.
Todos os nomes são somente palavras. Todas as palavras são somente letras e todas as letras são somente sons. Letras e alfabeto também diferem. Em inglês você tem de "A" a "Z"; em latim começa com "Alpha" e termina com "Omega"; em Sânscrito ele vai do "A" ao "H". 
Descobrimos que as letras são específicas para cada idioma. Portanto, vamos além das letras onde todas as particularidades dos idiomas são ultrapassadas.
Além das letras, um nome se torna um grupo de sons. O francês, o árabe, o membro de uma tribo africana, um erudito em sânscrito ou um brahmin de Boston, todos emitem alguns sons.
Especificamente, quando não conheço a língua escuto somente sons. Em cada idioma, certos sons se repetem, o que constitui a característica única daquele idioma. Mas, se um francês ou um indiano ou qualquer pessoa abrisse a sua boca para fazer um som, o que seria? 
Quando você abre sua boca e faz um som, o som que é produzido é A. Se você fecha sua boca e faz um som, esse som é M. Você não produz nenhum outro som posteriormente. Todos os outros sons estão entre os sons A e M, sejam eles consoantes ou vogais. Entretanto, há um som que pode representar todos os outros sons, no sentido de completar todos os sons, você o faz arredondando seus lábios. Ele é U. Agora posso combinar esses três sons que representam todos os sons: A + U + M e fazer uma única palavra que se tornará Om, o nome do Senhor. Uma vez que você diz Om, você diz tudo.
Quando você conhece o significado, Om torna-se o nome do Senhor para você. Então você pode chamá-lo, invocá-lo e orar para Ele. É por isto que muitas preces, cânticos e mantras começam com Om.



quinta-feira, 1 de março de 2012

CONSCIÊNCIA

Por Svami Paramarthananda


Para percebermos o princípio Consciência (o Eu) vejamos o seguinte exemplo. Eu seguro um livro diante de mim e pergunto, o que tenho na minha mão? Imediatamente tu dirás que é um livro. Depois eu pergunto o que existe para além do livro? Tu dirás que nada mais existe. Mas eu digo que existe mais uma coisa, para além do livro, que é muito evidente e que todas as pessoas tomam como garantido. De facto, é por causa disto apenas, que eu posso ver o livro. É a luz que me ajuda a ver o livro. O livro está banhado nesta luz, envolto nesta luz.


Podemos concluir os seguintes pontos:
  • Luz não é uma parte, propriedade ou produto do livro.
  • Luz é uma entidade independente que permeia o livro e torna-o visível.
  • Luz não está limitada pelas fronteiras do livro.
  • Luz não é destruída quando o livro é destruído. A luz sobrevive após a morte do livro.
  • Luz continua a existir após a remoção do livro mas não é visível, uma vez que não existe um meio de reflexão. 

    As escrituras védicas dizem que a Consciência é comparável à luz. Assim, podemos estender os princípios anteriores também à Consciência:
    • Consciência não é uma parte, propriedade ou produto do corpo.
    • Consciência é uma entidade independente, que permeia o corpo e torna-o senciente.
    • Consciência não está limitada pelas fronteiras do corpo.
    • Consciência sobrevive à destruição do corpo; continua a existir após a morte do corpo.
    • Consciência continua a existir após a morte do corpo mas não é reconhecível, uma vez que o meio de reflexão, o corpo, não está presente.