segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
CONTINUOUS JUMP THROUGH
Para irmos treinando... :)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
YOGA E A BUSCA DA FELICIDADE
Definir o que é o Yoga não é uma tarefa fácil. Hoje em dia a palavra Yoga serve para inúmeras coisas e a maioria delas com um fim bem distante da visão tradicional. Para compreendermos o que é o Yoga temos que entender o seu contexto, saber qual a sua proposta original, para que serve, e depois estudá-lo e praticá-lo com um professor que conheça profundamente esta tradição e seja um exemplo coerente daquilo que ensina.
O Yoga não é tão-pouco uma prática ou um conjunto de técnicas, ou mesmo uma filosofia e muito menos uma teoria. O Yoga é, na verdade, uma cultura que abrange práticas, ensinamento, valores, uma forma de estar, de agir e observar o mundo e a nós próprios. Fundamentalmente, o Yoga existe para responder à pergunta: Quem sou eu?
Quem sou eu? Porque estou aqui? Qual o sentido da vida? Como ser feliz? São perguntas que, mais cedo ou mais tarde, todo o ser humano se coloca a si próprio. E apenas o ser humano faz estas perguntas, pois apenas o ser humano possui o livre arbítrio e a liberdade para se fazer essas perguntas. É isto que distingue o ser humano dos demais seres vivos, uma particularidade única que faz toda a diferença: a capacidade de escolha.
A BUSCA DA FELICIDADE
O ser humano tem a capacidade para questionar, para julgar, para decidir, para mudar, para agir, não agir ou agir de forma diferente em determinada situação. Isto é um privilégio. Mas ao mesmo tempo, é a raiz das suas indecisões, inseguranças, receios, etc. O que fazer com esta liberdade?
Todos os seres humanos buscam essencialmente o mesmo, felicidade. Todos nós queremos estar bem, em paz e felizes, não apenas num determinado momento ou local, mas sim em todos os momentos, em todos os lugares. Uma paz e felicidade que sejam plenas, não limitadas por espaço, tempo ou circunstância.
Os restantes seres vivos, programados pelos seus instintos, satisfazem-se com as necessidades básicas: comida, abrigo, procriação e pouco mais. Mas o ser humano não se sente realizado com isto. Se já temos uma casa, um dia ambicionaremos uma casa maior, ou mais apetrechada, ou num local mais aprazível. Não nos limitamos a comer, se temos possibilidade procuramos uma comida mais requintada num restaurante gourmet. Precisamos de roupas para proteger o nosso corpo, mas não nos vestimos apenas para isso, vestimo-nos para nos sentirmos bem. Nós enchemos um guarda-fatos com centenas de peças de roupa com cores variadas e formatos bizarros, na esperança que isso nos traga satisfação.
Procuramos segurança, felicidade e plenitude em todas estas coisas. Buscamos segurança numa casa, prazer numa viagem a um país exótico ou numa experiência alternativa, e ansiamos pela pessoa (a chamada cara-metade) que nos preencha este vazio que sentimos. Vivemos assim toda a vida, procurando a felicidade no mundo dos objectos, experiências e relações. A pergunta pertinente que se coloca é: Sou feliz? Sinto-me completo? Em paz? Sempre? E se não sou, será possível algum dia ser sempre feliz e sentir-me completo?
Temos duas opções: ou a nossa natureza real é insatisfação, infelicidade e assim, por mais que façamos, por mais que busquemos no mundo, o melhor que conseguiremos serão momentos fugazes de prazer; ou a nossa essência é, na realidade, plenitude, já somos completos e felizes. Se a nossa natureza real for insatisfação, para quê esta busca de felicidade? Se somos essencialmente um ser incompleto e insatisfeito, então deveríamos sentir-nos bem tal como estamos. Neste caso, para que serviria o Yoga?
A VISÃO VÉDICA
Se achamos que a felicidade vem com mais e melhores experiências, mais e melhores relações, mais e melhores objectos, é porque ainda não percebemos a intrínseca limitação do mundo: o mundo é impermanente por natureza, muda a todo o momento. Assim, qualquer felicidade que o mundo nos ofereça será sempre limitada, terá sempre um início e consequentemente um fim. Esta não é a felicidade que procuramos. Se a felicidade permanente não se encontra no mundo então onde está?
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
4 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DO ANIMAL
Dia 4 de Outubro comemora-se o dia mundial do animal. Um pouco por todo o lado vão realizar-se, com certeza, campanhas, manifestações, debates, etc., para sensibilizar as pessoas sobre a importância de respeitar e cuidar dos animais.
Mas, a grande questão que se coloca, a meu ver, é:
Sim, porquê?
Ou achamos que animais são apenas os cães, gatos e periquitos?
Acho muito bem que se cuide dos cães e gatos e tudo o mais. Mas como podemos cuidar de uns e comer e maltratar outros? Como se nem animais fossem? Como se fossem simplesmente objectos de consumo?
Antes de colocarmos o garfo à boca, talvez seja melhor pensarmos duas vezes se realmente precisamos de nos alimentar do sofrimento animal... Nós temos a escolha. E podemos escolher uma opção que cause menos sofrimento e que seja mais ecológica.
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